Segundo informações da gestão Ricardo Nunes (MDB), haverá uma série de atividades gratuitas no local durante o primeiro dia de teste. A proposta de abrir a via para o público vem sendo debatida desde o início do ano, por meio de uma consulta pública que está aberta para a participação da população até o dia 8 de fevereiro.
Entretanto, a ideia de fechar a Avenida São João para carros aos domingos tem gerado divergências entre moradores e empresários da região. Em uma consulta realizada em grupos de condomínios no WhatsApp, a maioria dos votantes expressou descontentamento, alegando que o bloqueio das garagens em um perímetro com tantos imóveis residenciais seria irresponsável.
Além disso, também há dúvidas em relação à capacidade da prefeitura de garantir a segurança dos transeuntes naquela zona, que é conhecida pela presença de usuários de drogas e ações de ladrões. No entanto, a gestão municipal declarou que o objetivo da medida é contribuir para a requalificação e a reativação do centro histórico de São Paulo, mas não garante sua implementação. Um questionário público online estará disponível para os cidadãos compartilharem suas experiências e expectativas para a Avenida São João.
Enquanto isso, entre os comerciantes, especialmente aqueles instalados no Largo do Paissandu, próximo ao Vale do Anhangabaú, o pensamento é oposto ao dos moradores. Muitos aprovam o fechamento dominical para carros, visando a oportunidade de faturar mais. A Galeria do Rock, por exemplo, é um dos estabelecimentos que poderiam se beneficiar com a medida.
O debate em torno do fechamento da Avenida São João para lazer aos domingos continua a movimentar a região central de São Paulo, gerando propostas e opiniões divergentes entre os diversos segmentos da sociedade. A gestão municipal aguarda a participação e as opiniões da população para avaliar os próximos passos em relação a essa medida.