O cenário descrito pelo governador como “um momento difícil” preocupa as autoridades, que temem não só a piora nas enchentes e deslizamentos, mas também a onda de frio e o retorno das chuvas. Há pessoas aguardando resgate em diversas regiões, como Eldorado do Sul e bairros da zona norte de Porto Alegre.
Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pela maior desastre natural do estado, o que gerou escassez de água potável, mantimentos e outros itens básicos. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, fez um apelo por doações de cobertores para os desabrigados na cidade, que conta com cerca de 10 mil pessoas em abrigos.
A formação de um ciclone extratropical na costa argentina irá influenciar a situação no estado, com previsão de queda acentuada na temperatura nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alertas de perigo para tempestades em diversas regiões do estado, com riscos de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
A situação de emergência no Rio Grande do Sul requer a atenção e apoio da população, com a doação de mantimentos, água potável e cobertores para os desabrigados. O momento é de solidariedade e precaução diante dos desafios causados pela crise climática e humanitária que assola o estado.