O grupo de condenados fazia parte dos manifestantes que saíram às ruas nos dias 18 e 19 de agosto de 2022 para reivindicar melhores condições de vida e o fim dos apagões prolongados em Nuevitas, município localizado na província de Camagüey, a mais de 600 km a leste de Havana. Os protestos foram uma resposta à situação precária em que viviam os moradores, devido aos constantes cortes de energia que chegavam a durar até 18 horas.
Segundo relatos da ‘Justicia 11J’, essas prisões e sentenças representam um duro golpe à liberdade de expressão e ao direito de manifestação pacífica dos cidadãos cubanos. A organização também denuncia o uso excessivo da força policial para reprimir os protestos e a falta de garantias judiciais durante os processos legais.
A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a situação dos direitos humanos em Cuba e instado o governo a respeitar as liberdades fundamentais de seus cidadãos. Organizações como a ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos têm pedido a libertação dos presos políticos e o respeito aos direitos civis no país.
Diante desse cenário, a sociedade civil cubana enfrenta um desafio cada vez maior para expressar suas demandas e buscar melhorias em suas condições de vida, em meio a um ambiente de repressão e limitação dos direitos individuais por parte das autoridades. A luta pela liberdade e pelos direitos humanos continua sendo uma batalha constante para os cubanos que buscam uma sociedade mais justa e democrática.