Governo Lula avança em ações para crise humanitária dos Yanomami, diz presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos

Em uma reunião realizada nesta quinta-feira (23), a presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, juíza Nancy Hernández, elogiou o avanço significativo das ações do governo federal em resposta à crise humanitária dos indígenas Yanomami em Roraima. A situação que resultou na morte de 363 indígenas no primeiro ano do governo Lula levou a uma resposta mais enfática por parte do governo este ano, com uma delegação da corte se reunindo com o presidente Lula e técnicos da Casa Civil para discutir ações emergenciais.

Nancy Hernández, que esteve na região em outubro do ano passado, destacou a melhora substancial na abordagem do problema dos Yanomami desde então. Ela ressaltou a existência de políticas articuladas, planos de trabalho e resultados concretos no terreno, além de uma abordagem estrutural, contínua e sustentável do Estado brasileiro. A juíza afirmou que é necessário ouvir também os representantes dos povos Yanomami e de outras comunidades indígenas para corroborar as informações, impressões e dar continuidade às medidas provisionais.

Nancy Hernández anunciou que o grupo fará uma nova viagem à região no final do ano para monitorar a situação. Ela elogiou o comprometimento do governo, mas ressaltou que ainda há muito a ser feito e que é preciso seguir com o programa de trabalho para obter resultados mais tangíveis. O grupo planeja se encontrar com representantes de 600 entidades da sociedade civil em Manaus (AM) para continuar as discussões sobre a crise humanitária dos indígenas Yanomami.

A juíza também destacou que o presidente Lula trata o tema com paixão e reconhece a importância de continuar avançando nas ações para garantir a proteção e o bem-estar dos povos indígenas. A reunião no Palácio do Planalto foi vista como um ponto de virada positivo na abordagem do governo em relação à crise dos Yanomami e demonstra um compromisso mais forte com a questão dos direitos humanos e da proteção dos povos indígenas no Brasil.

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