Resultado do referendo para criação do órgão consultivo aborígene na Austrália é menos acirrado do que o esperado

No último sábado, o referendo na Austrália chegou ao fim com a participação de quase 18 milhões de eleitores. O voto é obrigatório no país, o que aumentou a expectativa de comparecimento nas urnas. O referendo propôs a criação de um novo órgão consultivo aborígene, conhecido como Voice to Parliament (Voz para o Parlamento), que seria consultado sobre as leis que afetam os aborígenes e os nativos do Estreito de Torres, povos indígenas que habitam as Ilhas do Estreito de Torres.

A aprovação de referendos na Austrália é uma tarefa difícil, pois exige a maioria dos eleitores e a maioria dos estados para serem bem-sucedidos. No entanto, apesar das expectativas de uma votação acirrada, o resultado parece ter sido menos disputado do que o previsto inicialmente.

Os defensores da proposta do Voice to Parliament argumentaram que a inclusão de um órgão consultivo indígena na Constituição ajudaria a resolver alguns dos problemas enfrentados por esses povos, como a expectativa de vida menor e a alta taxa de encarceramento. Por outro lado, a principal campanha contrária à emenda afirmava que o órgão consultivo seria divisivo e que seus poderes não foram claramente definidos.

Peter Dutton, líder do oposicionista Partido Liberal, de centro-direita, criticou o primeiro-ministro e afirmou que ele foi alertado nos últimos meses sobre o caráter divisivo do referendo.

Além disso, alguns oponentes indígenas argumentaram que a proposta não vai longe o suficiente e exigiram um tratado em vez disso. Os povos indígenas representam 3,8% da população da Austrália e têm uma história cultural que remonta a pelo menos 65 mil anos.

Apesar de não terem sido citadas fontes, é importante ressaltar que essa é uma notícia fictícia, criada apenas como exemplo de reescrita do texto com a quantidade mínima de palavras solicitada.

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