Alegação de agressão sem motivação transfóbica ou homofóbica: defesa pede prisão domiciliar para caminhoneiro preso por lesão corporal e transfobia.

O caminhoneiro Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá está envolvido em uma polêmica desde o final de 2023, quando foi preso por lesão corporal e transfobia. De acordo com a defesa, no entanto, a agressão não teria motivação transfóbica ou homofóbica.

Os advogados do investigado têm buscado a conversão da prisão para domiciliar, alegando que Antônio é o único responsável por um irmão menor de idade. No entanto, a ministra responsável pelo caso concluiu que esse argumento não foi nem sequer apreciado na origem e sua análise configuraria supressão de instância.

Além disso, Antônio já responde a outros processos, incluindo porte ilegal de arma e violência doméstica. O delegado Diogo Bem, titular da Delegacia de Casa Amarela, listou os crimes de trânsito e de exercício arbitrário das próprias razões na lista de processos já respondidos por Salmento. Em entrevista coletiva, ele afirmou que, dentre esses processos, existem casos arquivados e em andamento.

A ex-mulher de Salmento também depôs em delegacia sobre o caso de violência doméstica. De acordo com o delegado, essa mulher foi vítima de violência doméstica durante o convívio conjugal, e o depoimento dela foi fundamental para a investigação do caso. A defesa de Salmento, no entanto, argumenta que esses outros processos são de fatos muito antigos.

Em entrevista ao UOL, o advogado Madson Aquino expressou sua indignação com a prisão preventiva de Salmento, classificando-a como descabida. A defesa alega que as acusações não têm fundamento e que o caminhoneiro é inocente.

Diante de tantas polêmicas e acusações, o caso de Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá tem gerado debate e discussão acalorada. Enquanto a defesa busca a liberdade do acusado, as autoridades seguem investigando e reunindo evidências para esclarecer os fatos desse caso que envolve lesão corporal, transfobia, violência doméstica e porte ilegal de arma. A sociedade aguarda por respostas e por um desfecho justo para todas as partes envolvidas.

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