Possibilidade de corte de juros nos EUA até setembro aumenta, aponta indicadores econômicos; Fed pode agir, aponta pesquisa do CME Group.

A possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortar os juros nos Estados Unidos até setembro parece estar ganhando força, de acordo com os últimos indicadores divulgados nesta sexta-feira, 26. Entre os dados divulgados, destaca-se o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que é a medida de inflação preferida do Fed. Com base em análises do CME Group, a chance de um corte nos juros avançava para 61,4%, enquanto a possibilidade de manutenção era de 38,6%.

Detalhando as previsões para setembro, as chances apontavam para 38,6% de manutenção na faixa atual de 5,25% a 5,50%, 45,6% de corte de 25 pontos-base, 14,5% de redução de 50 pontos-base e apenas 1,3% de corte de 75 pontos-base. Para o mês de julho, a probabilidade de manutenção estava em 63,5% e a de relaxamento em 36,5%, indicando um leve aumento nas expectativas de um possível corte.

Olhando mais adiante, para o mês de dezembro, o CME ainda apontava que a hipótese mais provável, com 38,4%, era de um corte de apenas 25 pontos-base ao longo do ano, seguido por uma redução de 50 pontos-base com 30,8%, manutenção na faixa atual com 17,6% e corte de 75 pontos-base com 11,2%. As chances de um relaxamento ainda maior eram consideravelmente menores nesse cenário.

Esses números refletem a preocupação e a expectativa em relação à economia dos Estados Unidos e como o Fed poderá agir para estimular o crescimento e controlar a inflação. Os investidores e analistas estão atentos a cada indicador e movimento do Fed, buscando insights sobre os próximos passos da política monetária. O mercado financeiro segue aguardando por mais informações e sinais do banco central americano.

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