Um exemplo citado por Moro foi a autorização da volta ao estado de um considerado chefe do tráfico de drogas na Rocinha. Esse indivíduo estava preso em um presídio federal de segurança máxima, onde a possibilidade de fuga é praticamente impossível e o monitoramento dos contatos externos é permitido. No entanto, uma Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que não era mais necessária a sua permanência no presídio federal.
Outra decisão criticada pelo senador foi a negação da prisão preventiva de um integrante do crime organizado responsável pelo assassinato de um juiz. Moro ressaltou a importância de o Judiciário agir com rigor quando há provas suficientes de que um indivíduo é perigoso e possui conexões com o crime organizado.
Moro também destacou a crise na segurança pública nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia e criticou a atuação do Ministério da Justiça, que, segundo ele, está praticamente inoperante em relação ao assunto. Para o senador, a principal responsabilidade do Poder Executivo é garantir a segurança e a propriedade das pessoas.
A discussão proposta por Moro levanta questionamentos sobre até que ponto o Judiciário deve se envolver na questão da segurança pública. É crucial encontrar um equilíbrio entre a garantia dos direitos individuais e o combate ao crime, levando em consideração o contexto de crise de segurança enfrentado por alguns estados.
Diante das críticas apresentadas pelo senador, espera-se que o debate sobre o papel do Poder Judiciário na segurança pública seja aprofundado e que sejam encontradas soluções que garantam a justiça e a proteção da sociedade. A segurança e a eficiência do sistema judiciário são fundamentais para a manutenção do Estado de Direito e para a tranquilidade da população.