O juiz Silva foi assassinado na última quinta-feira (19) dentro de seu carro na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, levantando suspeitas sobre as motivações do crime. Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (23) em São Paulo, o ministro destacou a importância de se realizar uma apuração rápida e eficiente do caso, além de garantir uma punição exemplar aos responsáveis.
Barroso, que esteve na capital paulista para proferir uma palestra em um evento do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) sobre o Supremo, a Justiça e o Brasil, afirmou que a morte do juiz reflete de maneira negativa a situação da segurança para os magistrados no país. Ele ressaltou a necessidade de medidas urgentes para garantir a integridade e a liberdade dos profissionais responsáveis por aplicar a lei.
A morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva causou comoção no meio jurídico e levantou discussões sobre os riscos enfrentados pelos membros do Judiciário no Brasil. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também se pronunciou a respeito do ocorrido, exigindo uma investigação rigorosa e cobrando medidas efetivas para garantir a segurança dos juízes.
O presidente do STF reforçou a importância da apuração ágil do crime e afirmou confiar nas autoridades responsáveis para que seja feita justiça. Barroso acredita que é fundamental garantir a prática da profissão de juiz de maneira segura e livre de ameaças, para que a justiça seja exercida de forma eficiente e sem interferências externas.
O Brasil precisa enfrentar de forma determinada e urgente a questão da violência e da criminalidade, principalmente quando estas atingem tão gravemente o sistema judicial. A morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva é um alerta para a necessidade de medidas concretas para proteger os membros do Judiciário e assegurar que eles possam exercer suas funções sem temer pela própria vida.
