Conselho Regional de Medicina lamenta assassinato de três médicos durante congresso em Rio de Janeiro

Três médicos foram assassinados na última quinta-feira (5) na orla da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os médicos, identificados como Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida, foram mortos a tiros enquanto estavam em um quiosque na região. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota em que lamenta profundamente as mortes dos profissionais da saúde.

Os três médicos eram especialistas em ortopedia e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Marcos Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim estavam registrados no Cremesp, enquanto Perseu Ribeiro Almeida havia transferido seu registro para a Bahia. Além dos médicos assassinados, o ortopedista Daniel Sonnewend Proença ficou ferido no ataque e foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também expressou repúdio e pesar diante do incidente. Em nota, a SBOT ressaltou sua preocupação com mais um caso de violência no país. Tanto o Cremesp quanto a SBOT cobraram investigações rigorosas e uma resposta rápida por parte da Justiça.

A Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil fluminense está encarregada das investigações, com o auxílio da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Federal. O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro determinou que um promotor de Justiça acompanhe as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

O governador fluminense, Cláudio Castro, afirmou em nota que determinou ao secretário de Polícia Civil o emprego de todos os recursos necessários para esclarecer o crime. Ele também entrou em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Castro destacou a importância de unir forças para identificar a motivação e os autores do crime, garantindo que não ficará impune.

Atos de violência como esses contra os médicos são inaceitáveis e geram grande preocupação na comunidade médica. É fundamental que as autoridades competentes se empenhem para realizar uma investigação completa e que o caso seja levado à Justiça rapidamente. A segurança e integridade dos profissionais da saúde devem ser asseguradas para que eles possam exercer suas atividades de forma tranquila e segura. A sociedade não pode tolerar a impunidade diante de crimes tão horrendos.

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