Número de desempregados de longa duração cai para 1,8 milhão no Brasil, aponta IBGE

O Brasil encerrou o quarto trimestre de 2023 com uma redução significativa no número de desempregados que estavam à procura de trabalho há dois anos ou mais. Os dados divulgados recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontaram que o país registrou 1,8 milhão de pessoas nessa situação, o menor número para esse período desde 2015. Essa queda representa uma redução de 17,6% em comparação com o quarto trimestre de 2022, quando o número de desempregados de longa duração era de 2,2 milhões.

Esses resultados positivos refletem a capacidade de recuperação do mercado de trabalho brasileiro. No entanto, ainda é importante destacar que, no período de outubro a dezembro de 2023, o país contava com um total de 8,1 milhões de desempregados, sendo que 3,8 milhões estavam em busca de trabalho por um período de um mês a menos de um ano.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, esse panorama indica uma rápida capacidade de ocupação no mercado de trabalho em comparação com períodos anteriores. Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), cuja série histórica teve início em 2012.

Outro aspecto relevante é que 22,3% do total de desempregados no país nos três últimos meses de 2023 se encontravam na categoria de desemprego de longa duração, o menor percentual para o quarto trimestre desde 2016. Essa redução demonstra uma melhoria significativa no cenário do desemprego no Brasil.

Apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos anos, a economia brasileira vem apresentando sinais de recuperação, refletindo diretamente no mercado de trabalho. A queda no número de desempregados de longa duração é um indicativo positivo e sinaliza uma melhoria nas condições econômicas do país.

É importante ressaltar que esses dados, além de refletirem a situação econômica do país, impactam diretamente a vida de milhões de brasileiros, pois diretamente liga o acesso a emprego ao acesso item básico de consumo, pois o emprego garante a circulação de renda na sociedade. Mesmo diante desse cenário positivo, o desafio persiste e é fundamental que o país continue adotando medidas para impulsionar ainda mais a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida da população.

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