“Maior prisão da América”: Cecot de El Salvador simboliza a cruzada contra as gangues, completa um ano desde inauguração.

O Centro de Confinamento Contra o Terrorismo (Cecot) de El Salvador completa um ano desde a sua inauguração, deixando em evidência o enfrentamento do presidente Nayib Bukele contra as gangues no país. Com capacidade para 40.000 detentos, o Cecot é considerado a “maior prisão da América” e está sendo apontado como um símbolo da luta contra o crime.

Segundo Bukele, o Cecot é a prisão “mais criticada do mundo”, porém ele enxerga a estrutura como um passo fundamental para o país superar um fenômeno criminoso que resultou na morte de pelo menos 120.000 pessoas desde 1993. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, anunciou planos de replicar um presídio semelhante ao Cecot em seu próprio país, seguindo o exemplo de El Salvador.

A inauguração do Cecot em El Salvador gerou controvérsias e opiniões divergentes. Enquanto Bukele destaca o papel da prisão como parte da estratégia para eliminar a influência das gangues no país, críticos questionam a eficácia de um projeto de tal magnitude e apontam preocupações envolvendo direitos humanos e o tratamento dos detentos.

A notável capacidade do Cecot, somada à sua designação como um centro de confinamento contra o terrorismo, levanta questões sobre a abordagem de segurança pública adotada por Bukele. Além disso, a possibilidade de estender esse modelo para outros países da região, como o Equador, sinaliza um impacto significativo nas políticas de combate ao crime em escala internacional.

Apesar das controvérsias e da atenção internacional que o Cecot atraiu, o seu primeiro ano de funcionamento representa um marco na abordagem de El Salvador em relação ao problema das gangues e da criminalidade. A trajetória desse centro de confinamento contra o terrorismo continuará a ser acompanhada de perto, à medida que se desenrolam os desafios e as repercussões de sua operação.

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