Condenado a 36 anos, mandante do assassinato de Vitória Gabrielly era membro do PCC e coordenava o tráfico de drogas

Na última semana, o desfecho de um caso que chocou o país finalmente teve um desfecho. O mandante do assassinato da jovem Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de apenas 12 anos, foi condenado a uma pena de 36 anos e 3 meses de prisão. A história da menina, que desapareceu em junho de 2018, mobilizou a opinião pública e gerou comoção em todo o Brasil.

O condenado, que era membro de uma facção criminosa conhecida como PCC, terá que cumprir sua pena em regime fechado. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público de São Paulo, ele era responsável por coordenar o tráfico de drogas na região de Araçariguama, onde o crime aconteceu. A condenação foi resultado de um longo processo investigativo que envolveu a colaboração de diversas instituições e autoridades.

Além do mandante, os executores do crime também já haviam sido condenados anteriormente. Júlio Ergesse, de 30 anos, recebeu uma pena de 23 anos de prisão, enquanto o casal Bruno Marcel de Oliveira, de 40 anos, e Mayara Borges de Abrantes, de 29 anos, foram condenados a 36 anos de prisão em 2021. Todos os envolvidos negaram qualquer participação no crime, mas as evidências apresentadas durante o julgamento foram suficientes para a condenação.

A revelação do desfecho desse caso trouxe certo alívio para a família de Vitória Gabrielly e para a população que acompanhou de perto o desenrolar da investigação. Resta agora esperar que a justiça seja cumprida e que casos como esse sirvam de alerta para a necessidade de um combate eficaz contra a violência e a impunidade em nossa sociedade.

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