O embate entre Feghali e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ocorreu durante uma reunião da CPMI que investigava os atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado. O relator destacou que a imunidade parlamentar existe para proteger opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, e, por isso, não havia justa causa para dar continuidade ao processo contra a deputada.
Além disso, o Conselho de Ética analisou o parecer preliminar do processo (Rep. 3/24) que solicitava a perda do mandato do deputado Delegado da Cunha (PP-SP) por suposta agressão à ex-companheira. O deputado ressaltou que o caso corre em segredo de Justiça e que as acusações de violência doméstica e de gênero são infundadas, destacando que houve apenas uma troca de agressões verbais.
O relator do caso, deputado Albuquerque (Republicanos-RR), também não reconheceu justa causa para a cassação de Da Cunha, sugerindo uma sanção verbal e criticando sua conduta em tentar evitar a divulgação do vídeo da agressão. O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), esclareceu que alguns membros pediram vista para analisar o relatório mais a fundo.
Além dos casos de Feghali e Da Cunha, o Conselho de Ética ainda anunciou que o deputado Julio Arcoverde (PP-PI) será relator do processo (Rep. 2/24) que pede a cassação do mandato da deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) por agressão verbal a parlamentares do partido durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública. A discussão sobre esses casos promete ser intensa nos próximos dias no âmbito político da Câmara dos Deputados.