Paralisação do Aeroporto Salgado Filho impacta economia e logística no Rio Grande do Sul em meio a tempestades e enchentes.

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, teve suas operações interrompidas na última sexta-feira (3) devido às tempestades que assolam o Rio Grande do Sul. A concessionária responsável, Fraport Brasil, ainda não tem previsão para a reabertura do terminal, impactando diretamente a logística do estado.

Com companhias aéreas cancelando voos até o final do mês de maio, passageiros que precisam sair ou chegar a Porto Alegre estão enfrentando dificuldades. A alternativa de deslocamento até o aeroporto de Florianópolis, a cerca de 460 quilômetros de distância, tem se mostrado uma opção viável, embora demandando um esforço adicional dos viajantes.

Outro aspecto crítico é o uso reduzido de aeroportos menores no interior do Rio Grande do Sul. Embora ajudem no recebimento de doações e equipes de auxílio, esses terminais estão limitados em capacidade e não conseguem substituir o Salgado Filho. Além disso, o fluxo de mercadorias e a chegada de turistas ao estado também estão comprometidos, afetando diretamente a economia local.

A circulação de profissionais da área da saúde também tem sido prejudicada, uma vez que Porto Alegre é considerada um hub voltado para esse segmento. A paralisação das atividades no Salgado Filho tem gerado incerteza e transtornos para aqueles que dependem do aeroporto para suas atividades rotineiras.

O Ministério de Portos e Aeroportos informou que está trabalhando em um planejamento de malha aérea alternativa para absorver parte dos voos suspensos em Porto Alegre. Com 11 aeródromos do estado abertos ao tráfego aéreo, a expectativa é que a situação logística comece a se normalizar aos poucos.

No entanto, até que o Salgado Filho retome suas operações, os impactos causados pela paralisação continuarão a ser sentidos não apenas pelos gaúchos, mas também por aqueles que dependem da logística aérea na região.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo