Jorge Barallobre enfrentou a perda do pai quando tinha apenas 11 anos e, aos 18, partiu da Galícia rumo a São Paulo em busca do paradeiro do seu progenitor. Chegando ao Brasil, encontrou seu pai estabelecido como professor de matemática, porém a convivência entre os dois durou menos de um mês. Desenraizado e sem muitos recursos, Jorge se estabeleceu em uma pensão próxima à estação da Luz e começou a trabalhar como desenhista em uma empresa de válvulas.
Com determinação e esforço, Jorge cursou faculdade de física no Mackenzie e deu início a sua própria empresa de produção de válvulas. Sua capacidade de negociação com a empresa americana Valtec resultou em uma parceria bem-sucedida, transformando a Valtec em uma referência nacional no ramo de válvulas de controle rotativas.
Além do sucesso como empresário, Jorge Barallobre era conhecido por sua elegância, paixão por viagens, artes, vinhos e bons restaurantes. Amante da gastronomia, Jorge compartilhava momentos e delícias culinárias com amigos e familiares em sua casa de campo no estilo Toscano. Seu legado é marcado não apenas pelos feitos empresariais, mas também pela forma como aproveitou a vida ao máximo.
Amigos e familiares lamentam a perda de Jorge Barallobre, destacando suas qualidades e alegrias compartilhadas ao longo dos anos. Sua memória será honrada e suas cinzas repousarão na propriedade onde tanto apreciava os almoços sob o caramanchão.
Dessa forma, a vida de Jorge Barallobre é celebrada e lembrada como um exemplo de superação, empreendedorismo e apreciação pelas boas coisas da vida. Sua passagem deixa saudade entre aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ele.
