Após a conclusão do inquérito pelo 30° DP (Tatuapé), a polícia encaminhou o caso para a Justiça, que agora decidirá se acata ou não o pedido de prisão. Até o momento, a defesa de Fernando Sastre ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A prisão de Sastre foi solicitada após a Polícia Militar entregar as imagens das câmeras corporais dos policiais que atenderam a ocorrência para a investigação. Além disso, um laudo da perícia divulgado na última terça-feira revelou que o motorista do Porsche estava a 156 km/h momentos antes da colisão. A Secretaria de Segurança Pública também apontou falhas de procedimento dos policiais que atenderam a ocorrência, uma vez que o motorista não foi submetido ao bafômetro.
Nesta quinta-feira, a polícia está realizando a perícia do acidente na Salim Sarah Maluf, no Tatuapé, utilizando drone e scanner 3D para reproduzir a batida de carro. Testemunhas do caso, como a namorada de Sastre, o amigo que estava com ele no carro e a namorada do amigo que estava presente na noite que antecedeu o acidente, foram ouvidas durante as investigações.
O Ministério Público afirma que a mãe de Fernando Sastre tentou atrapalhar as investigações e a Polícia Civil considerou a conduta dela no pedido de prisão do empresário. O inquérito revelou detalhes sobre a noite do acidente, incluindo os locais visitados pelo grupo do empresário e o consumo de bebidas alcoólicas.
Agora, cabe à Justiça analisar o pedido de prisão de Fernando Sastre de Andrade Filho e tomar as devidas providências em relação ao caso que chocou a cidade de São Paulo.