Dentre os compromissos não cumpridos estão a instalação de banheiros e bebedouros, a ativação dos quiosques de alimentação, e a implementação de sistema de monitoramento eletrônico e guaritas de vigilância. A concessionária afirmou que está recorrendo das multas junto ao poder público, buscando resolver as questões pendentes.
O Vale do Anhangabaú foi concedido à iniciativa privada em 2021, após uma longa reforma que custou R$ 105 milhões aos cofres públicos. O contrato de R$ 55 milhões inclui despesas e investimentos, com duração de 10 anos. A concessionária tem permissão para explorar comercialmente o espaço, mas também deve oferecer atividades gratuitas e realizar melhorias no local.
No entanto, os quiosques permanecem vazios, os banheiros são insuficientes e considerados inseguros, e os bebedouros prometidos não foram instalados. Além disso, a segurança no local é considerada precária, com menos da metade das câmeras de monitoramento funcionando e postos de vigilância compostos apenas por cadeiras e guarda-sóis.
Ao aplicar as penalidades, a Secretaria Municipal de Subprefeituras considerou as ações de segurança insuficientes e multou a empresa por atrasos em diversos aspectos contratuais. A Viva o Vale justificou os problemas enfrentados, citando dificuldades e responsabilizando a prefeitura por falhas na revitalização do espaço.
A prefeitura afirmou que mantém rigor na fiscalização do contrato e está analisando os recursos apresentados pela concessionária. Enquanto isso, o Vale do Anhangabaú permanece com melhorias incompletas e a população aguarda por uma gestão mais eficiente e comprometida com o espaço público.
