Primeira fase da revitalização da avenida Santo Amaro em São Paulo é entregue com pendências, causando transtornos aos comerciantes.

A tão aguardada requalificação da Avenida Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, teve sua primeira fase de obras entregue com pendências, gerando insatisfação entre os moradores e comerciantes da região. Apesar do prazo final para a conclusão das intervenções ter sido nessa terça-feira (30), diversos problemas ainda persistem no trecho de quase um quilômetro entre a rua Afonso Braz e a avenida Juscelino Kubitschek.

A votação na Câmara Municipal que aprovou o projeto de lei para a reforma da via completará nove anos em breve, demonstrando a morosidade no processo de revitalização da avenida. Durante uma visita ao local nesta terça-feira, ainda foi possível observar travessias de pedestres sem faixas de sinalização, o que pode representar riscos para os transeuntes.

O descuido com detalhes importantes como a falta de bocas de lobo para a drenagem adequada da via e desníveis entre a calçada nova e as entradas dos estabelecimentos comerciais também foram apontados por moradores e lojistas. Alguns comerciantes reclamaram da dificuldade de acesso de veículos de clientes devido a esses desníveis.

Apesar das falhas e pendências, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que as correções serão realizadas imediatamente pelo consórcio responsável, garantindo a funcionalidade do trecho entregue. A Secretaria ressaltou ainda que identificou a necessidade de ajustes no acabamento durante uma vistoria realizada recentemente.

As obras na Avenida Santo Amaro, que já consumiram mais de R$ 161,4 milhões, enfrentaram diversos obstáculos desde o início, como atrasos em desapropriações, licenciamento e estudos técnicos. O projeto de revitalização incluiu melhorias como pavimentação com concreto asfáltico, reforma do corredor de ônibus, novo sistema de iluminação, alargamento da calçada e enterramento da fiação, porém, os problemas surgidos durante a execução das obras demonstram a falta de planejamento e controle adequados.

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