10 anos de resistência: a trajetória de seis mulheres que desafiam as barreiras do protagonismo feminino nas periferias

Hoje é um dia especial para a equipe formada por seis mulheres que há 10 anos decidiram dar voz àqueles que geralmente não são ouvidos. Essa trajetória, marcada por desafios e obstáculos constantes, é reflexo da determinação e da coragem dessas mulheres que, mesmo diante das adversidades de um cenário desigual, seguiram em frente com a missão de contar histórias, multiplicar vozes e criar memórias.

De origens periféricas, essas mulheres enfrentaram a escassez de oportunidades que é comum em muitas comunidades. A realidade de ser mulher, mãe, pobre e negra poderia tê-las colocado longe do protagonismo, mas foi justamente essa realidade que as impulsionou a assumir papéis de destaque e a desafiar as expectativas que lhes eram impostas.

Ao longo desses 10 anos, a equipe cresceu, e hoje mais de 13 mulheres fazem parte desse grupo que se dedica diariamente a superar as barreiras e os preconceitos que tentam limitar seu caminho. Correndo descalças em uma corrida desleal, elas demonstram uma determinação inabalável, impulsionadas por uma torcida que acredita em sua causa e em seu propósito.

A linha de chegada ainda está distante, mas a persistência e o comprometimento dessas mulheres as mantêm firmes na corrida por igualdade de direitos. Com parceiros e financiadores que apoiam sua causa, e uma audiência que se identifica com suas histórias, elas celebram uma década de existência com gratidão e orgulho.

Mesmo diante das dificuldades e dos desafios, a equipe segue em frente, sempre lembrando de suas raízes nas periferias e do motivo pelo qual decidiram correr essa corrida. Cada passo dado representa uma vitória, e cada pessoa que as apoiou ao longo desse caminho merece o reconhecimento e o agradecimento por contribuir para essa jornada.

Que esse marco significativo seja apenas o começo de uma longa e transformadora trajetória, que continue a inspirar e a dar voz àqueles que são frequentemente silenciados. A corrida segue, e é por todas elas, é por Nós.

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