10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher e do Mapa Nacional da Violência de Gênero são apresentados em debate no Senado

Nesta quarta-feira (28), a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher se reúne para a apresentação da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher e do Mapa Nacional da Violência de Gênero. O encontro está marcado para as 14h30, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) e a Procuradoria Especial da Mulher, ouviu mais de 21 mil mulheres na edição de 2023. Segundo a senadora Augusta Brito (PT-CE), presidente do colegiado, trata-se da maior e mais longa série histórica sobre a violência contra a mulher no país.

Além disso, o Mapa Nacional da Violência de Gênero, elaborado pelo OMV em colaboração com o Instituto Avon e a organização de jornalismo de dados Gênero e Número, é um painel interativo que apresenta as principais bases nacionais de dados sobre a violência de gênero. Essa plataforma digital possibilitará o acesso facilitado a informações provenientes de bases de dados da Saúde e da Justiça.

Dentre os convidados para a reunião estão a procuradora Especial da Mulher, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), a chefe do serviço de Pesquisa e Análise do Instituto de Pesquisa DataSenado, Isabela de Souza Lima Campos, a coordenadora do Observatório da Mulher Contra a Violência, Maria Teresa F. P. M. Fröner, e a pesquisadora de Antropologia da Universidade de São Paulo e Coordenadora do Instituto Avon, Beatriz Accioly Lins.

A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher é composta por 12 deputadas e 12 senadoras, com a responsabilidade de propor ações de segurança pública para mulheres vítimas de violência, promover audiências públicas e colaborar com a política nacional de enfrentamento à violência. Além disso, o colegiado também tem o objetivo de agilizar a votação de projetos importantes e garantir mais recursos no Orçamento para a proteção das mulheres.

Portanto, a reunião promete ser um momento importante para discutir e traçar estratégias eficazes no combate à violência contra a mulher no Brasil.

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