Em entrevista à Folha, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Julio Castiglioni, defendeu a criação de uma agência reguladora para o Metrô, prometendo expansão da malha e cogitando a venda temporária do nome de estações durante grandes eventos. O governador Tarcísio de Freitas manifestou a intenção de privatizar todas as linhas do Metrô, mas a decisão final cabe ao governo estadual.
Apesar das discussões sobre o futuro do Metrô, a empresa tem conseguido obter receitas através da venda de nomes de estações. Esse dinheiro tem sido utilizado para investimentos, manutenção e expansão da rede, além de contribuir para a manutenção de tarifas mais baixas. No entanto, a empresa enfrenta desafios financeiros devido à queda de 20% no fluxo de passageiros em relação ao período pré-pandêmico.
No que tange ao SUS, a cidade enfrenta uma epidemia de dengue que já causou a morte de 67 pessoas até abril deste ano. O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, aponta que a vacinação poderia ter evitado a propagação da doença, destacando a importância da integração entre atenção primária e hospitalar na rede de saúde da cidade.
Em meio a todos os desafios, o Metrô de São Paulo continua investindo em expansão da rede, com projetos para criação das linhas 16, 19, 20 e 22, totalizando 130 quilômetros de extensão. A empresa também está buscando formas de melhorar a gestão para evitar falhas no cumprimento de prazos e garantir a entrega de estações no prazo estabelecido.
