O projeto-piloto será realizado na Floresta da Posse, em Campo Grande, zona oeste da cidade, e os primeiros resultados serão percebidos em um período de dois a cinco anos, prazo necessário para que as plantas cresçam. A prefeitura investirá R$ 27 mil em uma parceria com a startup franco-brasileira Morfo, que disponibilizará o drone para o processo de reflorestamento. A escolha da Mata Atlântica como fonte das sementes utilizadas é estratégica, visando à preservação da vegetação nativa da região.
Além disso, a Morfo fornecerá suporte técnico para as equipes de campo do programa de reflorestamento da prefeitura, chamado Refloresta Rio. O uso dos drones permitirá que as pessoas envolvidas replantem uma área 100 vezes mais rápido do que pelos métodos tradicionais, resultando em uma economia significativa de tempo e dinheiro.
A aplicação da inteligência artificial será fundamental na definição de um plano de plantio, calculando quais sementes serão plantadas, em quais áreas, e com quais espécies, a fim de criar padrões de plantio eficazes. A gerente do programa Programa Mutirão Reflorestamento, Camila Rocha, ressalta que o drone auxiliará os trabalhadores, possibilitando o acesso a áreas distantes e o monitoramento das mesmas.
O modelo de reflorestamento implementado pela prefeitura conta com a participação ativa de moradores das localidades a serem reflorestadas. Segundo o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, a iniciativa busca amenizar os impactos das ondas de calor e garantir um ambiente mais saudável e equilibrado para a população carioca.