Porteiro agredido por médico racista é condenado por danos morais, mas tem pedido de indenização negado pelo desembargador.

O médico foi condenado por danos morais em um caso que chocou a população. O desembargador Juarez Fernandes decidiu pela condenação, porém negou o pedido do porteiro por danos materiais no valor de R$ 6 mil. Esse valor seria para cobrir as despesas extras que o porteiro teve com transporte e outras necessidades após as agressões sofridas.

O caso se deu quando Reginaldo, o porteiro, foi agredido a socos por Gilles, o médico. Tudo começou quando o elevador do prédio onde Reginaldo trabalhava apresentou defeitos, causando irritação em Gilles. O médico proferiu ofensas raciais contra o porteiro, chamando-o de “negro” e “macaco”.

Em entrevista ao jornal UOL, Reginaldo relatou que pediu respeito e foi agredido por Gilles. O porteiro afirmou que foi empurrado pelo pescoço durante o incidente, que foi capturado pelas câmeras de segurança do prédio. Após a agressão, Reginaldo garantiu a Gilles que denunciaria o crime e acionou a Polícia Militar. No entanto, o médico voltou a ameaçá-lo na presença dos policiais, sem que estes tomassem qualquer atitude para proteger o porteiro.

Esse caso levantou debates sobre racismo e violência, mostrando a importância de se combater atitudes discriminatórias e agressivas. A decisão judicial de condenar o médico por danos morais foi vista como um passo importante para a justiça e para o respeito às diferenças. Espera-se que casos como esse sirvam de alerta para que a sociedade repudie qualquer forma de discriminação e violência.

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