Nos bastidores, membros do governo admitem que será difícil cumprir a meta de déficit zero. Até mesmo o presidente Lula, durante um café com jornalistas em outubro, afirmou que a meta “dificilmente será cumprida” e que não cortaria investimentos para cumpri-la. Porém, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta manter o discurso de cumprimento da meta, mostrando diversas possibilidades para Lula.
Durante o mesmo encontro com jornalistas, Haddad disse que iria buscar o equilíbrio fiscal, mas que faria o possível para atingir esse objetivo. “A minha meta está estabelecida, vou buscar o equilíbrio fiscal. O que eu puder fazer para que esse equilibrio seja atendido, eu vou fazer”, afirmou Haddad.
Essa aprovação da lei que obriga o pagamento de R$ 3,7 bilhões em emendas é um reflexo do embate político e das divergências de opiniões entre membros do governo. A discussão sobre a meta fiscal de déficit zero também é um ponto de atenção, já que o próprio presidente admitiu a dificuldade em cumpri-la. A revisão das contas do governo em março de 2024 será um momento crucial para analisar se a meta fiscal será cumprida ou se ajustes serão necessários.
Diante desse cenário, a postura do governo e as medidas que serão tomadas para atingir o equilíbrio fiscal serão acompanhadas de perto nos próximos meses, gerando expectativas e incertezas no cenário econômico. A busca pelo cumprimento da meta fiscal e a manutenção das finanças em ordem são desafios que o governo enfrentará nos próximos meses.