Em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Erika se defendeu, afirmando que não percebeu que o idoso estava falecido. Ela declarou não ser um monstro e relatou os dias difíceis que passou na prisão, longe de sua família. Imagens das câmeras de segurança mostram Erika tentando amparar a cabeça de Paulo Roberto ao entrar na agência bancária, o que indica que ele ainda estava consciente na chegada ao banco.
A situação se complicou ainda mais quando a polícia entendeu que o idoso já estava morto quando foi levado por Erika para sacar o empréstimo de R$ 17 mil. Além disso, Erika foi acusada de tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver. A relação entre os dois era descrita como ótima, e a própria Erika afirmou que foi o idoso quem solicitou o empréstimo, mesmo estando consciente.
Depois de uma série de reviravoltas no caso, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Erika, atendendo ao pedido de revogação de prisão preventiva feito por sua defesa. Mesmo respondendo pelos crimes em liberdade, Erika continua sendo ré e terá que enfrentar o desenrolar do processo judicial.
Os detalhes do caso continuam sendo investigados pela polícia e chamam a atenção da sociedade para a fragilidade das relações familiares e a importância de se verificar o estado de saúde de familiares e amigos em situações como essa. A justiça segue seu curso, e resta aguardar os desdobramentos e desfechos dessa trágica história.