Chuvas no Rio Grande do Sul deixam mais de 70 mortos e 105 desaparecidos; Porto Alegre enfrenta enchente histórica e caos.

Na manhã deste domingo (5), o estado do Rio Grande do Sul contabilizou mais de 70 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingem a região. De acordo com o governo estadual, ainda há pelo menos 105 pessoas desaparecidas e mais de 120 mil foram afetadas, entre desabrigados e desalojados. A gravidade da situação é evidenciada pelo fato de que mais de 800 mil habitantes e 340 municípios já foram impactados por essa enchente histórica.

A capital Porto Alegre foi uma das cidades mais afetadas, com as águas invadindo as ruas e causando diversos transtornos. O aeroporto Salgado Filho precisou ser fechado por tempo indeterminado, afetando voos e deslocamentos na região. Municípios vizinhos, como Canoas e São Leopoldo, também enfrentam um cenário caótico, com famílias desabrigadas, hospitais inundados e milhares de pessoas atingidas pelas inundações.

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Neste contexto de calamidade, o presidente Lula, acompanhado do governador Eduardo Leite e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, sobrevoaram a região para avaliar os estragos e propor medidas emergenciais. Lula se comprometeu a destravar a burocracia para agilizar a ajuda ao estado e também mencionou a implementação de ações de longo prazo. Já Leite destacou a necessidade de uma reconstrução pós-guerra diante dos danos causados pelas chuvas.

No âmbito acadêmico, o professor Fernando Mainardi Fan, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, participou de um programa de rádio para discutir a origem e as possíveis soluções para desastres naturais relacionados às mudanças climáticas. O debate reforça a importância da prevenção e da adoção de políticas eficazes para evitar novas tragédias no futuro.

Diante desse cenário devastador, é essencial que autoridades, especialistas e a população em geral se mobilizem em prol da reconstrução e da implementação de medidas preventivas, visando proteger vidas e garantir a segurança da região diante dos desafios climáticos cada vez mais intensos.

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