Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dan e Neftali formaram o grupo responsável por elaborar um plano para saquear a cidade de Siquém e tomar suas riquezas. No entanto, o patriarca Jacob se opôs à ideia, argumentando que roubar as terras de Siquém não era algo digno de seu povo. Ele então propôs uma aliança com os habitantes locais, estabelecendo uma convivência pacífica e igualitária entre os israelitas e a população da cidade.
Após quatro anos, os israelitas já estavam integrados à vida em Siquém, participando das celebrações da cidade e cultivando suas terras. No entanto, tudo mudou quando Siquém, o filho do rei, se apaixonou por Dina, a filha de Jacob. Ele pediu a mão dela em casamento, o que surpreendeu Jacob e seus filhos. Surgiu então uma disputa em torno do casamento, com Simeão e Levi tramando um plano para se vingar do que consideravam uma afronta à honra de sua família.
Simeão e Levi propuseram que Siquém e todos os homens da cidade fossem circuncidados como condição para o casamento. O rei e o príncipe aceitaram a proposta, submetendo toda a população masculina à circuncisão. Mas, no terceiro dia, enquanto os homens da cidade estavam vulneráveis devido à dor e infecção da circuncisão, os filhos de Jacob atacaram Siquém.
O ataque resultou em um massacre brutal, com a morte de homens, mulheres e crianças, e a destruição da cidade. Apenas alguns sobreviveram, sendo feitos escravos ou subjugados. A tragédia revela a face mais sombria e cruel do ser humano, colocando em xeque os valores morais e éticos de um povo que se considerava escolhido por Deus. Jacob e seus filhos, em especial Simeão e Levi, enfrentarão agora as consequências de seus atos e terão que lidar com o peso de suas decisões. A cidade de Siquém, por outro lado, terá que se reerguer das cinzas e lidar com as marcas deixadas por esse terrível episódio.
