Aumento de casos de bronquiolite em bebês preocupa autoridades de saúde do Rio de Janeiro, que ampliam leitos em hospitais.

Nos últimos dias, os hospitais do estado do Rio de Janeiro têm observado um aumento significativo nos casos de bronquiolite em bebês, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). Além disso, o número de registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes por outras causas também têm crescido, passando de 228 para 366 casos nas últimas semanas.

A bronquiolite é uma condição clínica que ocorre devido à inflamação dos bronquíolos, que são as vias aéreas inferiores responsáveis por levar oxigênio aos pulmões. Essa infecção, comum em crianças menores de dois anos, pode se agravar rapidamente se não tratada adequadamente. Os principais sintomas incluem coriza, tosse leve, febre persistente por mais de três dias, dificuldade e aceleração na respiração, e fadiga.

A doença pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, como o vírus sincicial respiratório (VSR), influenza, parainfluenza e adenovírus. O VSR é o principal agente causador da bronquiolite, e até o momento não há vacina disponível para prevenir a doença. Contudo, a SES-RJ recomenda a vacinação contra a Influenza como uma medida de prevenção eficaz.

Com o objetivo de conter a propagação da gripe, foram disponibilizadas cerca de 2,5 milhões de doses da vacina contra a gripe para os 92 municípios fluminenses. A Campanha de Vacinação começou no final de março e tem como meta atingir 90% de cobertura vacinal nos grupos prioritários. No entanto, até o momento, apenas 16,17% desses grupos foram imunizados, ficando abaixo do patamar do ano anterior, que foi de 45%.

Como medida preventiva diante do aumento dos casos de bronquiolite, a SES-RJ ampliou a capacidade de leitos na UTI pediátrica do Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, passando de 20 para 30 leitos, com possibilidade de chegar a 40 se necessário. A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, enfatizou a importância do monitoramento constante para garantir uma resposta rápida diante das variações nos cenários de saúde.

Portanto, é fundamental que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de prevenção e cuidado para controlar a propagação dessas doenças respiratórias e garantir o bem-estar das crianças e adolescentes do estado do Rio de Janeiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo