Inicialmente, a Secom negou as acusações, classificando-as como “falsas notícias” e destacando que o Brasil não teria recusado ajuda de nenhum país, incluindo o Uruguai. No entanto, a repercussão negativa levou a secretaria a emitir uma nova nota, explicando que a primeira declaração visava combater fake news e que, de fato, o governo não recusou a oferta uruguaia por motivações ideológicas.
A nova manifestação da Secom detalhou que um helicóptero concedido pelo Uruguai já estava em operação no Rio Grande do Sul, atendendo às necessidades da região afetada pelas enchentes. Além disso, foi ressaltado que a oferta do avião foi considerada inadequada para a operação em andamento no estado, o que justificou a não aceitação desse equipamento específico.
Apesar da explicação dada pela Secom, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem mostrando que o governo mentiu e omitiu informações sobre a proposta uruguaia, que também incluía duas lanchas e dois drones com tripulações e operadores. A Secom contestou as informações do jornal, argumentando que o Brasil recebeu e é grato pelo auxílio uruguaio, incluindo o empréstimo do helicóptero e a manutenção da oferta de outros equipamentos.
Diante disso, a polêmica continua em torno da ajuda oferecida pelo Uruguai e da resposta dada pelo governo brasileiro, evidenciando a importância da transparência e da comunicação precisa em situações de crise humanitária.