O projeto, de autoria da comissão temporária externa que investigou o aumento da criminalidade na Região Norte em 2022, levanta diversas questões sobre a segurança e a eficácia dessa medida. A justificativa para tal proposta está pautada na necessidade de garantir a proteção dos servidores que atuam em áreas de grande conflito e pressão, como é o caso de regiões onde há invasões de terras indígenas e desmatamento ilegal.
No entanto, a liberação do porte de armas para esses profissionais tem dividido opiniões. Enquanto alguns defendem que essa medida pode contribuir para a proteção e o cumprimento das atividades de fiscalização, outros alertam para os riscos de aumento da violência e de possíveis abusos no uso das armas de fogo.
Agora, o texto aprovado segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será discutido e poderá passar por novas alterações antes de seguir para votação em plenário. O debate em torno desse projeto promete ser intenso e a decisão final deve refletir não apenas a preocupação com a segurança dos servidores, mas também a busca por um equilíbrio entre o combate ao crime e a preservação do meio ambiente.