A presença de cerca de 300 agentes da Força Nacional no Rio de Janeiro foi determinada em outubro de 2023, por ordem do então ministro da Justiça, Flávio Dino. Além dos agentes, 50 viaturas e 270 policiais rodoviários federais foram autorizados a atuar no patrulhamento das rodovias, buscando auxiliar as forças de segurança locais.
Inicialmente, o apoio da Força Nacional estava previsto para encerrar em janeiro de 2024. No entanto, a pedido de Castro, Dino prorrogou a presença dos agentes por mais 60 dias. O efetivo da Força Nacional é composto por bombeiros, policiais civis, militares e peritos, com o objetivo de contribuir para a preservação da ordem pública, segurança das pessoas e patrimônio, assim como atuar em situações de emergência e calamidade pública.
Uma das prioridades da atuação da Força Nacional no Rio de Janeiro é o patrulhamento das principais rodovias do estado, com foco no bloqueio das rotas utilizadas para o transporte ilegal de cargas, veículos roubados, drogas e armas. A solicitação de prorrogação da presença da Força Nacional ocorre em um momento em que o estado registrou uma queda significativa nos crimes contra a vida, com o menor número de mortes desde 1991, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Segundo os dados divulgados, os crimes como homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção do agente do Estado reduziram em 21% nos primeiros dois meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. A presença da Força Nacional pode ser um dos fatores que contribuíram para essa redução nos índices de criminalidade no estado do Rio de Janeiro.