Azul nega intenção de comprar Gol e fecha em baixa; Ibovespa ganha impulso com Vale, Petrobras e bancos em alta

Na sessão de hoje, o mercado acionário brasileiro fechou em alta impulsionado por empresas de peso no índice como Vale, Petrobras e grandes bancos como Itaú e Bradesco. O Ibovespa encerrou o dia em 128.890,23 pontos, com um aumento de 0,62%. Apesar de uma menor força em direção ao final do pregão, o índice conseguiu reverter a tendência negativa das últimas duas sessões e encerrar mais próximo da máxima do que da mínima do dia.

O destaque positivo do dia ficou por conta das ações do Pão de Açúcar, Carrefour e RaiaDrogasil. Enquanto, no lado oposto, empresas como Casas Bahia, PetroRecôncavo e JBS fecharam em queda. No mercado internacional, os principais índices de Wall Street também apresentaram ganhos moderados.

No âmbito corporativo, a Azul negou rumores de uma possível compra da Gol, o que impactou o desempenho das ações da companhia aérea. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vê a operação como complexa e possivelmente sujeita a restrições antitruste.

No cenário macroeconômico, o destaque do dia foi a audiência do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano. Powell sinalizou que a inflação está moderando, mas que o Fed continua monitorando os dados econômicos para determinar a política monetária. A presidente da distrital do Fed em São Francisco ressaltou a dificuldade de calibrar os juros e alertou sobre os riscos de cortes prematuros.

Nesse cenário, os investidores mantiveram a expectativa de um possível corte de juros nos EUA a partir de junho, o que impulsionou os ativos de risco. No mercado doméstico, os ativos mais sensíveis aos juros tiveram desempenho positivo, com destaque para Yduqs. A queda dos rendimentos dos Treasuries de 10 anos também contribuiu para o cenário favorável na Bolsa brasileira.

Em resumo, o mercado financeiro brasileiro e internacional operou de forma positiva, com os investidores reagindo de forma otimista aos sinais dados pelos principais bancos centrais. A expectativa de cortes de juros nos EUA e no Brasil impulsionou os ativos de risco e colaborou para o fechamento em alta dos principais índices acionários.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo