Análise adiada: Comissão do Senado posterga discussão sobre novo parcelamento previdenciário dos municípios e regime especial de precatórios.

Na última quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado teve que adiar a análise de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aborda um novo parcelamento previdenciário e um regime especial dos precatórios dos municípios. O senador Marcos Rogério, presidente da sessão, informou que o relator da proposta, senador Carlos Portinho, solicitou a retirada da pauta, o que resultou no adiamento sem uma data prevista para um novo debate sobre o assunto.

Essa PEC é uma demanda da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e busca não apenas reparcelar as dívidas dos municípios com o Regime Geral da Previdência Social, mas também estabelecer um limite de 1% da Receita Corrente Líquida (RCL) para o pagamento de precatórios. Segundo a CNM, as prefeituras têm uma dívida de aproximadamente R$ 190,2 bilhões no contexto do Regime Geral de Previdência Social, sendo que parte desse montante está em débitos previdenciários com a Receita Federal e outra parte na Dívida Ativa da União, sob a gestão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

A discussão sobre essa proposta é de extrema importância para os municípios, considerando o impacto financeiro que o atual cenário de dívidas previdenciárias representa para as administrações locais. Ainda que o adiamento tenha sido necessário, é fundamental que o tema volte à pauta do Senado para que se possa avançar na busca por soluções que beneficiem tanto os municípios quanto a gestão previdenciária de forma mais ampla.

Por ora, resta aguardar as próximas movimentações em relação a essa PEC e acompanhar de perto as discussões e possíveis desdobramentos que poderão impactar diretamente a situação previdenciária dos municípios brasileiros.

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