Além de mencionar as mortes, o senador também fez referência a um estudo do World Index que classificou Fortaleza como a nona cidade mais violenta do mundo. Girão ressaltou que a violência tem se agravado em todo o estado, com destaque para a capital, onde comunidades inteiras são controladas por facções criminosas, impondo toques de recolher e expulsando moradores que não aceitam estar submetidos ao domínio do crime.
O parlamentar propôs a integração das estruturas da Polícia Militar e Civil, principalmente através do investimento em serviços de inteligência. Ele acredita que as guardas municipais, apesar de não terem poder de ação direta sobre o crime organizado, poderiam atuar nas pequenas ocorrências, o que permitiria que a Polícia Militar e Civil focassem seus esforços na luta contra o crime.
Girão também fez críticas às oligarquias políticas lideradas pelo PT e PDT, que têm se alternado no poder municipal e estadual por décadas. Segundo ele, esses governos gastaram verdadeiras fortunas de verba pública com publicidade, dinheiro que, se fosse direcionado para investimentos em inteligência policial, poderia ter evitado a atual crise de violência.
O senador enfatizou que a crise de segurança pública no estado não será resolvida apenas com repressão policial, apontando a necessidade de ações por parte tanto do governo estadual quanto do municipal. Ele encerrou seu pronunciamento afirmando que é preciso mais do que nunca unir esforços para enfrentar essa pandemia de violência que assola o Ceará.
Essas declarações foram feitas durante o pronunciamento do senador e refletem sua preocupação com a situação da segurança pública no estado. O senador Eduardo Girão continua a promover discussões e propostas para tentar lidar com esse grave problema que afeta a população cearense.
