Luci Vieira Nunes, advogada de Gabriel, confirmou a informação ao Estadão, revelando que ela mesma prestou assessoria jurídica a Gal em 1998, incluindo uma ação trabalhista. Também atuou no processo de adoção de Gabriel. Além disso, a advogada Mariana de Athayde Ferreira também integra a defesa de Gabriel.
Em nota enviada à reportagem, Luci declarou que Gabriel contratou as advogadas para defender seus direitos à herança de sua mãe e que ele defenderá a vontade dela na justiça. A nota ainda ressalta que, na época da morte de Gal, em novembro de 2022, Gabriel não tinha meios de se defender por ser menor de idade e estar sob a guarda e orientação de Wilma Petrillo. Agora, ao completar a maioridade, “pode tomar diversas atitudes para agir de acordo com sua consciência livre de influências”.
A reportagem tentou contato com Wilma, mas ela não respondeu. Em agosto de 2023, Wilma foi nomeada inventariante dos bens deixados por Gal, e nesse momento, Gabriel, ainda menor de idade, ficou sob a guarda temporária da empresária.
Em julho do mesmo ano, a Justiça de São Paulo convocou Gabriel para reconhecer se havia ou não uma união estável entre sua mãe e Wilma Petrillo, depois de a Defensoria Pública se posicionar contrária à confirmação do relacionamento. Wilma então fez um novo pedido de reconhecimento da união.
Publicamente, Gabriel tratava Wilma como madrinha. Os dois compareceram juntos ao velório da cantora, mas pouco se falaram. Em julho de 2023, uma reportagem da revista Piauí trouxe acusações contra Wilma Petrillo, que envolviam assédio moral, golpes e ameaças. A empresária nunca se pronunciou sobre o assunto.
O fato de Gabriel ter decidido tomar medidas legais em relação à herança de Gal Costa tem gerado grande repercussão na imprensa e entre os admiradores da cantora. A batalha pela partilha dos bens da artista promete se tornar um caso de grande interesse público nos próximos meses.
