Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos no sábado (13) e foram identificados através de coleta de DNA e impressões digitais, dispensando o reconhecimento pela família.
O helicóptero foi encontrado em uma região de mata fechada, de difícil acesso, e o primeiro acesso dos policiais militares foi realizado por rapel, a partir do helicóptero da corporação. O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da Polícia Militar de São Paulo, informou que a aeronave estava completamente destruída e que os quatro ocupantes estavam mortos.
A aeronave estava a 42 quilômetros (km) do destino, Ilhabela, no litoral paulista, e a 11 km do ponto onde o piloto havia decidido pousar antes de continuar o voo sob forte neblina.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já iniciou as investigações do acidente e espera-se que elas sejam concluídas no menor prazo possível.
A empresa CBA Investimentos LTDA, operadora da aeronave, expressou solidariedade às famílias e amigos das vítimas e se comprometeu a colaborar com o processo de investigação do acidente.
De acordo com dados da Força Aérea Brasileira (FAB), nos últimos dez anos, 49 pessoas morreram em 16 acidentes fatais com helicópteros no estado de São Paulo, o que representa 32% das tragédias com aeronaves no estado.
O trágico acidente levanta questões sobre a segurança das operações com helicópteros no estado e reforça a importância de investigações detalhadas para evitar futuras ocorrências semelhantes. A comunidade e as autoridades aguardam ansiosas por respostas e medidas que possam contribuir para a prevenção de acidentes aéreos.
