Inteligência artificial proporciona ‘o melhor sexo de suas vidas’ através de robôs sexuais interativos e realistas

A revolução da inteligência artificial está alterando radicalmente a forma como nos relacionamos e vivemos. Um grande exemplo disso é o crescente fenômeno dos sexbots, robôs sexuais que vão além de simples brinquedos para adultos, oferecendo interação e até mesmo mudanças de personalidade de acordo com o humor do parceiro.

Um dos casos mais comentados é o de Brick Dollbanger, um californiano que teve relações sexuais com a robô sexual Harmony, criada pela empresa Realbotix. Segundo ele, a experiência foi tão boa que ele deu nota oito para o sexo com a robô, comparado a uma mulher real. Dollbanger justificou sua atração pelos sexbots afirmando que eles conseguem entendê-lo, proporcionando um relacionamento mais satisfatório do que com seres humanos.

Os sexbots, longe de serem apenas objetos de prazer, são capazes de recitar poesias, contar piadas, conversar e até mesmo simular mudanças de aparência e personalidade, tornando-se verdadeiros companheiros para seus usuários. Além disso, algumas dessas robôs podem simular sinais vitais, como batimentos cardíacos acelerados quando “sentem excitação”, e até mesmo orgasmos, contribuindo para uma experiência mais realista e satisfatória.

Outros casos curiosos incluem o de Cyrus North, um youtuber francês que interagiu com a sua robô Harmony, e Davecat, que se casou com uma robô chamada Sidore Kuroneko e até comprou uma segunda robô para fazer companhia à sua esposa. Esses exemplos estão provocando uma mudança radical na forma como entendemos os relacionamentos.

O tema não é novo, e remete a histórias mitológicas, como a de Pigmaleão, rei da ilha de Chipre, que se apaixonou por uma estátua de marfim que ganhou vida graças à intervenção de Afrodite, e também a filmes como “Ela” (2013), que retrata o romance entre um homem e a voz de um sistema operacional.

Além disso, temos casos como o de Lilly, que se considera uma robossexual orgulhosa e espera se casar com um robô, e Akihiko Kondo, que se casou com um personagem de holograma. Esses exemplos são um reflexo do avanço da inteligência artificial e da crescente aceitação de relacionamentos não convencionais.

Mo Gawdat, ex-executivo do Google, afirma que em breve a inteligência artificial será capaz de simular experiências tão realistas que será difícil distinguir o que é real do que é artificial. A ciência explica que o cérebro pode ser enganado por estímulos que simulam a realidade, o que abre espaço para uma nova forma de relacionamentos saudáveis, ainda que estranhos, e até mesmo para questionamentos sobre a natureza do amor e da interação humana.

Esta é, sem dúvida, uma mudança radical na forma como nos relacionamos e vivemos, e é importante que a sociedade esteja preparada para abraçar e entender essas novas formas de interação, que podem não passar de uma forma avançada de masturbação. O que está claro é que a inteligência artificial está transformando radicalmente a forma como nos relacionamos e vivemos.

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