Governador de São Paulo diz que estados vão quebrar sem privatizações durante Fórum Político XP.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu as privatizações durante o Fórum Político XP, afirmando que os estados estão à beira da quebra caso não haja um corte de gastos. De acordo com o governador, a questão não é se é possível cortar gastos ou não, mas sim que é necessário cortar gastos para evitar que os estados entrem em colapso financeiro. Tarcísio afirmou que o governo paulista vai lutar para implementar reformas sem distorções, apesar das críticas ideológicas à gestão.

Tarcísio também mencionou que o leilão das linhas 11, 12 e 13 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está previsto para o próximo ano. Além disso, o governador sancionou a lei que autoriza a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na última sexta-feira. Ele explicou que os municípios financiadores da companhia estão aceitando as propostas, e que a discussão está avançando bem, com a cidade de São Paulo sendo a única a ter 7,5% de investimento na Sabesp.

Tarcísio argumentou que a privatização da Sabesp trará benefícios, como levar saneamento para áreas que atualmente não possuem o serviço. Ele ainda mencionou que a tarifa da Sabesp após a privatização subirá em um “valor menor”.

Além da privatização da Sabesp, Tarcísio também anunciou que outras empresas serão concedidas à iniciativa privada no próximo ano, incluindo a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) e o trem intercidades. Também estão previstos leilões de rodovias do litoral e parcerias público-privadas de escolas e habitação.

Com essas declarações, o governador Tarcísio de Freitas reforça o compromisso do governo de São Paulo com a busca por soluções para a crise financeira dos estados, visando a redução de gastos e o aumento da eficiência na prestação de serviços à população. As privatizações estão no centro da estratégia do governo paulista para atrair investimentos e modernizar a infraestrutura do estado. A implementação dessas medidas certamente será acompanhada de perto nos próximos meses, especialmente no que diz respeito aos efeitos sobre a qualidade dos serviços prestados à população e o impacto nas finanças públicas.

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