Dentre os problemas identificados, destacam-se questões relacionadas à segurança, limpeza, atendimento ao público, acessibilidade, proteção contra incêndio e manutenção. Foram encontradas calçadas esburacadas, obras que atrapalham a passagem de pessoas e falta de condições de acessibilidade. Além disso, banheiros estavam fechados ou sem itens básicos de higiene, como papel higiênico, papel toalha e sabonete.
Também foi identificado que a maior parte dos terminais vistoriados (20 dos 31) estava sem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que comprova a proteção contra incêndios. Mangueiras foram encontradas em armários, e extintores estavam guardados em locais inadequados, como banheiros e salas fechadas. Além disso, a ausência de câmeras de monitoramento e seguranças nos espaços também foi motivo de preocupação, sendo que 10 dos 31 terminais não possuíam o equipamento.
A ausência de guichês de informação operantes em 24 dos 31 terminais também foi apontada como uma falha. Além disso, a concessão de terminais das regiões noroeste e sul de São Paulo à iniciativa privada em novembro de 2022, e o processo de licitação em andamento para os terminais da zona leste também foram mencionados no relatório do TCM.
Diante disso, o TCM exigiu tanto das administradoras quanto da prefeitura um cronograma das obras previstas na concessão, além do número de trabalhadores em atividade permanente em cada área de cada terminal. O tribunal pretende comparar os investimentos previstos nos contratos com o que, de fato, foi realizado.
As partes notificadas têm 30 dias para encaminhar respostas ao órgão fiscalizador, e a Prefeitura de São Paulo foi procurada para comentar as notificações, porém não havia respondido até a publicação desta matéria.