De acordo com relatos oficiais, Medeiros se aproximou de um dos policiais do lado de fora da delegacia e mostrou uma faca, afirmando estar cansado. Ele teria expressado o desejo de morrer e caminhado na direção dos agentes, ameaçando-os com a arma branca. Uma policial militar tentou atingi-lo com uma arma de choque, mas sem sucesso. Um policial civil também efetuou disparos, que não foram suficientes para conter Medeiros.
Em um momento de tensão, o idoso teria corrido em direção a um dos PMs, que acabou atirando contra ele. Medeiros foi atingido no abdômen e, apesar de ter sido levado ao Hospital Santa Marcelina do Itaim Paulista, veio a falecer.
A delegada Aline de Lima e Lins Rocha avaliou que o policial agiu em legítima defesa, e nenhum dos agentes envolvidos foi preso. As armas dos policiais e a faca que estava com o idoso foram apreendidas e encaminhadas para a perícia.
Este caso reacende debates sobre o uso da força policial e a abordagem de situações envolvendo pessoas em estado de vulnerabilidade, como aparentemente era o caso de João Batista Medeiros. A família da vítima exige um posicionamento e uma investigação minuciosa sobre a conduta dos policiais envolvidos.
O fato também levanta questões sobre a preparação e capacitação dos agentes para lidar com indivíduos em crise, especialmente considerando a idade avançada de Medeiros. Espera-se que as autoridades responsáveis conduzam uma investigação transparente e justa, visando esclarecer os eventos que resultaram na morte deste cidadão. A comunidade local clama por justiça e por medidas que evitem a repetição de tragédias como esta.