Enquanto isso, os índices futuros da bolsa de Nova York estão ensaiando uma leve reação após uma queda inicial. Um dos fatores que tem sido acompanhado de perto é a política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano. Ontem, a inflação ao consumidor ficou acima do esperado, o que impulsionou a alta dos juros dos Treasuries. No entanto, hoje esses juros já estão se ajustando para baixo.
Por outro lado, no mercado de commodities, o petróleo está apresentando um aumento de mais de 4% devido à análise dos investidores sobre a possível entrada do Irã no conflito entre Israel e o Hamas, na faixa de Gaza. Existe a preocupação de que essa eventual entrada do Irã possa reduzir a oferta mundial de petróleo e causar um novo choque de oferta. Além disso, ontem à noite, Israel determinou a retirada de todos os palestinos da região norte de Gaza, o que sugere a possibilidade de um ataque terrestre à região. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta sobre o risco de “consequências humanitárias devastadoras”.
Em relação às taxas de juros, às 10h01, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 apresentava uma taxa de 10,88%, enquanto o DI para janeiro de 2027 projetava uma taxa de 10,84%. É importante destacar que essas taxas apresentam variações em relação ao ajuste anterior.
Em suma, o mercado futuro de juros está acompanhando de perto as movimentações do dólar e as tensões no Oriente Médio, enquanto analisa os desdobramentos da política monetária do Federal Reserve. O aumento do petróleo devido ao possível envolvimento do Irã no conflito entre Israel e o Hamas também está sendo monitorado, uma vez que pode afetar a oferta mundial. A situação é preocupante e a ONU alerta para as consequências humanitárias devastadoras que podem surgir desse conflito.