Um dos participantes do curso, condenado por violência doméstica, relatou que aprendeu a lidar com diferentes formas de sexualidade e a não julgar as pessoas pela aparência. Ele também afirmou que, ao deixar a Fundação Casa, pretende levar consigo tudo o que aprendeu e colocar em prática no seu dia a dia, respeitando a opinião de sua parceira e buscando sempre o diálogo e o acordo nas relações.
No último encontro do curso, que ocorreu na quarta-feira (11), os participantes receberam o certificado de participação das mãos de Reginaldo Bombini, responsável técnico pelo projeto Diamar, e de Mauro Lúcio Fonseca, agente educacional da Fundação Casa. Bombini ressaltou a importância de ressignificar a masculinidade e convidar os jovens a mudarem seus comportamentos violentos. Ele destacou que o impacto do curso varia de acordo com cada participante, dependendo de sua receptividade e maturidade.
Mauro Lúcio Fonseca também observou o crescimento e melhora no comportamento dos jovens ao longo do curso. Ele destacou que os adolescentes têm acompanhamento de psicólogas e assistentes sociais, o que facilita a verbalização de suas opiniões e sentimentos.
Outro reeducando ressaltou que aprendeu bastante no curso, especialmente sobre cultura, modos, religiões e comportamentos aceitáveis na sociedade. Ele afirmou que levará esse conhecimento consigo, buscando tratar melhor as pessoas e respeitar as diferentes culturas.
É importante destacar que os nomes dos participantes não foram divulgados para preservar a privacidade dos mesmos. O curso ministrado pelo Grupo Reflexivo de Homens representa um avanço na reconstrução das masculinidades e na prevenção da violência doméstica.