Polícia relata que namorado da médica assassina planejava fuga com o corpo em uma mala.

No último final de semana, um crime chocou a cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Um homem de 26 anos confessou ter matado a sua namorada, uma médica de 28 anos, e colocado o corpo dela dentro de uma mala. A polícia informou que o crime aconteceu na noite de quinta-feira, no apartamento em que a vítima morava, e foi motivado por ciúmes.

O corpo da médica Thallita da Cruz Fernandes foi encontrado nu, com várias perfurações por faca, no final da tarde de sexta-feira, no terceiro andar de um prédio na Vila Redentora. O namorado dela, identificado como Davi Izaque Martins Silva, foi preso temporariamente por 30 dias, suspeito de ser o autor do assassinato.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Silva prestou um novo depoimento e confessou o crime. Ele alegou ter consumido cocaína, ecstasy e duas cervejas na noite do ocorrido, e começou a discutir com a namorada por ciúmes. Em meio à discussão, ele a atacou com facadas, resultando em sua morte.

Após cometer o crime, Silva colocou o corpo da médica dentro de uma mala com a intenção de levá-lo embora. No entanto, ele percebeu que a mala estava rasgada e desistiu desse plano. O rapaz permaneceu no apartamento da namorada até a tarde de sexta-feira, quando finalmente saiu e abandonou o corpo no local.

Durante todo esse tempo, Silva chegou a se passar pela namorada para responder mensagens de familiares dela em um aplicativo de conversa. O motorista de táxi que o levou até uma lanchonete onde ele já havia trabalhado também prestou depoimento e mencionou ter sentido um forte cheiro de carne no corpo de Silva.

A mãe de Thallita desconfiou da conversa com a filha e do seu repentino sumiço, e pediu que uma amiga da médica fosse até o apartamento dela. Ao chegar ao local e não receber resposta, a amiga chamou a polícia e juntos encontraram o corpo da vítima.

Thallita era formada em Medicina e trabalhava como plantonista em uma Unidade Básica de Saúde. O namoro com Silva durava cerca de três anos e ele dependia financeiramente dela. Para a polícia, o crime não foi apenas movido por ciúmes, mas também pela dependência financeira que Silva tinha da médica.

Agora, ele está temporariamente preso enquanto a investigação do caso continua. A família da vítima está abalada com a perda e a cidade de São José do Rio Preto está chocada com a brutalidade do crime. O espaço está aberto para as manifestações da defesa de Silva.

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