Projeto Boas Práticas Cardiovasculares melhora atendimento no SUS em parceria com HCor, BP e Ministério da Saúde, revelam resultados.

O projeto Boas Práticas Cardiovasculares, uma parceria entre instituições privadas e o Ministério da Saúde, tem se destacado por melhorar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa conta com a participação do Hospital do Coração (HCor), da Beneficência Portuguesa (BP) e do ministério por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).

Desde 2009, o projeto iniciou uma qualificação em serviço, focando inicialmente no projeto de eletrocardiografia (Tele-ECG), que disponibilizou pontos para a realização de eletrocardiogramas nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24h) e nos serviços de atendimento móvel de urgência (Samu) em todo o país.

De acordo com Patricia Vendramim, gerente de Projetos de Assistência e Saúde Digital de Responsabilidade Social do HCor, a disponibilização dos laudos de eletrocardiogramas de forma remota tem qualificado os serviços, beneficiando os profissionais que atuam nas UPAs em todo o Brasil.

Atualmente, o projeto alcança um total de 885 unidades do SUS, com um aparelho de eletrocardiografia em cada serviço. Os resultados positivos desse projeto se refletem em uma redução na taxa de mortalidade nas UPAs participantes, além do aumento na adesão de terapia medicamentosa e na agilidade na realização dos exames.

Com a entrada da Beneficência Portuguesa no projeto, houve uma melhoria significativa nos tempos de atendimento e nos resultados obtidos. A expansão do projeto, que agora abrange não apenas a síndrome coronariana aguda, mas também o acidente vascular cerebral e a sepse, tem proporcionado melhorias significativas no atendimento prestado nas UPAs.

Desde o início do projeto, mais de 2 milhões de exames foram realizados, e em 2019 foi introduzido o serviço de teleconsultoria cardiológica por telefone, que evoluiu para uma plataforma online em 2021. A expectativa para os próximos meses é a consolidação de todas as unidades ativas com qualidade assistencial garantida, visando reduzir o tempo de permanência dos pacientes nas UPAs e otimizar o fluxo de atendimento, proporcionando melhorias na saúde pública e na assistência prestada.

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