Professora processa a Globo por uso de voz e composição sem créditos e pagamento, emissora é condenada em duas instâncias.

A polêmica envolvendo a Globo e uma professora veio à tona nos últimos dias. A docente afirmou à Justiça que a emissora utilizou sua voz e composição sem dar os devidos créditos ou realizar qualquer pagamento.

Segundo a professora, a Globo não mencionou seu nome nos créditos e também não fez qualquer pagamento pelo uso de sua voz e composição. Ela decidiu levar o caso para os tribunais em busca de reparação pelo suposto uso indevido de sua obra.

Por sua vez, a emissora se defendeu no processo alegando que não cometeu nenhum ato ilícito. Alegou agir de boa-fé e afirmou que a música em questão não estava registrada em nenhum órgão oficial. Além disso, a Globo afirmou que tentou identificar a autoria por meio de um convênio com a União Brasileira de Editoras de Música (UBEM), mas não obteve sucesso.

A defesa da emissora também declarou que a autora poderia ter entrado em contato com a Globo para regularizar a utilização da obra, mas não o fez. Apesar dos argumentos apresentados pela Globo, a empresa foi condenada em primeira e em segunda instância.

O desembargador José Carlos Costa Neto, responsável pelo caso, afirmou que não se pode crer que uma empresa do porte do Grupo Globo, responsável por um programa como Big Brother Brasil, possa ser inexperiente a ponto de ignorar a existência do trabalho de um autor na criação de uma obra musical.

A polêmica continua a envolver a Globo e a professora, gerando discussões sobre direitos autorais, uso indevido de obras e a responsabilidade das empresas de comunicação em relação aos trabalhos de terceiros. Este caso serve como alerta para a importância de se respeitar os direitos autorais e valorizar o trabalho dos criadores de conteúdo.

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