Durante essa operação, foi divulgado que Marcola, preso desde meados de 1999, teria retirado cerca de R$60 milhões de uma “conta poupança” para financiar o resgate dele e de outros comparsas. A PF também informou que ele ganhava cerca de R$5 milhões por semana com “negócios particulares”. Apesar disso, as investigações mostraram que, apesar do grande volume de dinheiro em caixa, o PCC não conseguiu implementar um plano efetivo de resgate ou fuga de seus líderes, que permanecem presos em penitenciárias federais.
As investigações também revelaram que Marcola, seu irmão, seu braço direito, e outros comparsas estão presos na Penitenciária Federal de Brasília. No entanto, o presídio de Mossoró, que abriga Luís Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar e considerado o líder do Comando Vermelho, foi palco da primeira fuga da história dos presídios federais, apesar de Fernandinho Beira-Mar não ter fugido, de acordo com informações de agentes penais federais.
A operação Anjos da Guarda foi considerada um sucesso pelas autoridades, que conseguiram frustrar os planos de resgate dos líderes do PCC. Essa ação reitera o compromisso da Polícia Federal e demais órgãos de segurança em conter as atividades criminosas das organizações e manter a ordem nos presídios federais do país. A continuidade das investigações e ações de combate ao crime organizado são fundamentais para manter a tranquilidade da população e a integridade do sistema carcerário no Brasil.