As empresas envolvidas são a Transwolff e a Upbus, responsáveis pelo transporte de cerca de 700 mil passageiros diariamente em São Paulo e que receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da Prefeitura em 2023, de acordo com informações da Promotoria.
Entre os presos com ordem judicial estão Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora e dono da Transwolff, empresa que atua na zona sul da cidade. Ele tem longa trajetória no setor, tendo passado pela Cooper Pam antes de fundar a Transwolff em 2015. Outro detido foi Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da Transwolff, responsável pelas linhas de Santo Amaro, Capão Redondo e Campo Limpo. Joelson Santos da Silva, sócio da Transwolff, e Elio Rodrigues dos Santos, secretário da empresa, também foram presos durante a operação.
No entanto, um dos alvos da ação, Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola e apontado como liderança do PCC, continua foragido. Ele foi anteriormente apontado como proprietário de 56 ônibus da UPBus, outra empresa envolvida na operação.
Até o momento, as empresas e os investigados não se manifestaram sobre as prisões. A reportagem tentou contato, mas não obteve resposta. A defesa dos presos também não foi localizada para comentar o caso. A investigação sobre o esquema de lavagem de dinheiro e a atuação do PCC no setor de transporte público em São Paulo segue em andamento.