Número de jornalistas mortos em conflitos aumenta mais de 20% em comparação com anos anteriores, revela levantamento de ONG.

No cenário internacional, a liberdade de imprensa enfrentou mais um ano de desafios, com o registro de um aumento de mais de 20% no número de jornalistas mortos em comparação com o ano anterior. De acordo com um levantamento divulgado por uma ONG com sede em Genebra, 25 jornalistas foram vítimas fatais de crimes em 2023, em países como Camarões, Índia, Líbano, Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Haiti, Nigéria, Filipinas e Estados Unidos da América.

Além disso, a organização também registrou a morte de um jornalista em países como Argentina, Canadá, Colômbia, Egito, Honduras, Lesoto, Mali, Moçambique, Paraguai, Ruanda, Somália, Sudão e Síria. Diante desses números alarmantes, a ONG faz um apelo para que os responsáveis pelos crimes sejam levados à justiça o mais rápido possível, destacando a importância de uma investigação detalhada por parte da ONU sobre as circunstâncias exatas das mortes de jornalistas palestinos desde 7 de outubro.

Segundo o levantamento, nos últimos cinco anos (2019 a 2023), a Faixa de Gaza (Palestina) foi o local mais perigoso para os profissionais da mídia, com 81 mortes registradas, seguida pelo México, com 61, e pela Ucrânia, com 39. Esses números refletem a vulnerabilidade e os riscos que os jornalistas enfrentam ao exercer o seu trabalho em áreas de conflito e instabilidade política.

Esses dados ressaltam a importância da garantia da segurança e da liberdade de imprensa, que são fundamentais para a democracia e para a sociedade como um todo. A morte de jornalistas representa não apenas um ataque à liberdade de expressão e à informação, mas também uma perda irreparável para o jornalismo e para a sociedade.

Portanto, é fundamental que governos, organizações internacionais e a sociedade civil atuem de forma conjunta para proteger e valorizar a atuação dos profissionais da mídia, promovendo um ambiente seguro e propício para o exercício da liberdade de imprensa em todo o mundo. A luta pela segurança e pela proteção dos jornalistas é uma causa que deve mobilizar esforços e ações em prol da defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão.

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