Vereador do PT-RS espalha fake news sobre alimentos vencidos enviados pelo governo Lula para o Rio Grande do Sul durante as chuvas.

Na última semana, um post veiculado nas redes sociais gerou polêmica ao afirmar, de forma enganosa, que o governo Lula teria enviado mantimentos vencidos para o Rio Grande do Sul, estado que vem sofrendo com as fortes chuvas e inundações. O vídeo utilizado na publicação, feita pelo vereador Flavius Dajulia (PT-RS), sugere que a gestão do prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), teria deixado de entregar cestas básicas enviadas pela União após a estiagem ocorrida em fevereiro de 2023.

No entanto, a Defesa Civil do estado esclareceu que nenhum alimento fora do prazo de validade foi entregue às famílias atingidas pelas chuvas. Segundo o órgão, os produtos são minuciosamente conferidos antes de serem distribuídos e, caso algum esteja próximo do vencimento, é substituído pelo fornecedor antes da entrega das cestas.

Mesmo com a desinformação sendo desmentida, o vídeo continuou circulando nas redes sociais, causando confusão e indignação entre os internautas. Alguns alertaram sobre a falsidade da informação, porém, outros acreditaram no conteúdo, demonstrando a facilidade com que as fake news se espalham e geram repercussão negativa.

O Ministério do Desenvolvimento Social confirmou que a publicação era falsa e reiterou que a União destinou recursos para a compra de milhares de cestas básicas que já estão sendo entregues às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A repercussão do post inverídico evidenciou a importância de combater a disseminação de informações falsas, especialmente em momentos de crise como o vivenciado pelo estado gaúcho.

Diante do cenário de desinformação, o governo estadual criou uma força-tarefa de checagem e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul iniciou investigações para apurar casos de fake news relacionadas às chuvas e inundações. É fundamental que a sociedade esteja atenta e consciente sobre a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, a fim de evitar prejuízos e dificuldades adicionais durante situações de emergência como a ocorrida no estado.

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